COMO SUPERAR A MAIS TERRÍVEL DAS SOLIDÕES?

Ricardo André

Uma história impressionante, mas dolorosa, virou notícia anos atrás. Em dezembro de 2003, uma mulher britânica chamada Joyce Carol Vincent foi encontrada morta em seu apartamento, em Londres. Embora a morte tenha sido trágica, o que tornou a história ainda pior foi o fato de que ela já estava morta havia mais de dois anos quando foi encontrada. Antes de morrer, ela cortou contato com a maioria das pessoas, o que contribuiu para que sua morte passasse despercebida. O corpo foi encontrado em janeiro de 2006 por funcionários de habitação que visitaram o apartamento para cobrar o aluguel atrasado. Ela foi encontrada sentada em uma cadeira, com o corpo cercado por presentes de Natal não abertos, e a televisão ainda ligada, segundo a CNN. Portanto, a pergunta que as pessoas fizeram, e com razão, foi: “Como, em uma cidade grande como esta, com tantas pessoas e meios de comunicação, uma mulher que não era uma moradora de rua podia estar morta há tanto tempo e ninguém saber?”

Embora extrema, essa história é um exemplo de uma realidade: muitas pessoas estão sofrendo de solidão. Em 2016, o jornal The New York Times publicou um artigo intitulado “Pesquisadores confrontam uma epidemia de solidão”.  A matéria aborda a realidade do problema da solidão, que é real.

A solidão não se resume à ausência de pessoas ao redor, mas à sensação de vazio e desconexão mesmo em meio a uma multidão. Em alguns momentos, a solidão pode ser dolorosa, trazendo angústia e sensação de abandono.

Vivemos numa sociedade hiperconectada, mas, paradoxalmente, cada vez mais pessoas se sentem solitárias. O excesso de contatos virtuais nem sempre se traduz em vínculos reais, e a carência de relações profundas abre feridas invisíveis. A solidão é realidade, mas não precisa ser destino.

Desde o princípio, como seres humanos, não fomos feitos para ficar sozinhos. A proximidade de Deus com Adão, no Éden, não O impediu de dizer: “Não é bom que o homem esteja só” (Gn 2:18). Do Éden em diante, na medida do possível, deveríamos viver na companhia de outras pessoas. Pouquíssimas pessoas conseguem vencer e ter sucesso sozinhas. Mesmo que sejamos solitários e gostemos de ficar a sós, mais cedo ou mais tarde, não apenas desejamos uma companhia, mas podemos até solicitá-la, especialmente em momentos de necessidade. De fato, fomos feitos para viver em comunidade, em companheirismo. Os que têm familiares próximos, capazes de lhes dar conforto e apoio, especialmente em tempos de necessidade, são muito afortunados!

ENTRE O LITORAL E O AGRESTE: MINHA JORNADA DE CABO DE SANTO AGOSTINHO A LAGARTO

Em janeiro de 1993, um amigo chamado Evandro L. Cunha convidou-me a viajar com ele para a cidade de Lagarto, em Sergipe. Ele tinha acabado de se formar em Teologia, no IAENE (hoje FADBA – Faculdade Adventista da Bahia), e recebido um chamado para pastorear o Distrito da Igreja Central de Lagarto. Eu deveria ajudá-lo em seu ministério como obreiro numa igreja de seu Distrito pastoral, e concomitantemente concluir o Ensino Médio, para depois ir ao Seminário da Igreja Adventista do Sétimo Dia, na Bahia, para também fazer Teologia e me tornar também pastor. Ser pastor era meu projeto de vida inicial.

Cheguei em Lagarto em fevereiro daquele ano. Este ano completou 32 anos desde que deixei minha cidade natal, Cabo de Santo Agostinho, litoral sul de Pernambuco para viver em Lagarto, cidade maravilhosa. Deixar Cabo de Santo Agostinho não foi apenas uma mudança de endereço, foi muito mais do que arrumar malas e mudar de endereço. Foi como arrancar um pedaço das minhas raízes e plantá-lo em solo desconhecido. Acostumado ao cheiro do mar, ao aconchego do lar, ao calor humano das conversas de esquina e ao conforto de saber que, em cada rua, havia alguém que me conhecia pelo nome, eu nunca imaginei que um dia trocaria tudo isso por Lagarto, no interior de Sergipe.

Quando decidi me mudar, sabia que seria um desafio viver longe da minha família, amigos e de tudo que era familiar. Meses depois, decidi não mais fazer Teologia. Mudei meu projeto de vida. Queria agora ser professor. Precisei deixar a casa de meu amigo Pastor Evandro para morar com três amigos também da igreja, numa casa cedida por um irmão bondoso da igreja central, chamado irmão Arão. Moramos ali até abril de 1994, quando o referido irmão precisou da casa para reformá-la para nela morar.

Desse momento em diante passei a enfrentar muitos desafios. Não tinha mais onde morar, não tinha trabalho formal, trabalhava vendendo produtos naturais, cuja renda não dava para pagar o aluguel de uma casa, mal dava para garantir as três refeições diárias. Ao contar essa situação para o meu amigo Irineu Roberto, ele compadeceu-se de mim e me ofereceu um quarto no Sindicato dos Bancários, que funcionava num prédio alugado, na rua Laudelino Freire, centro comercial da cidade. À época, ele era funcionário do sindicato. Morei ali por alguns meses. Tenho muita gratidão por ele.

Em 1995, por meio de um outro amigo, José Carvalho de Menezes, o “Juquinha”, conheci uma senhora bondosa chamada Hilda Boujart e sua filha Hilda Catarina, que me acolheram em sua casa. Lá, morei sete anos. Saí quando casei, em setembro de 2002. Infelizmente, ambas já faleceram. Minha gratidão eterna a elas.

Nesses 32 anos vivi intensamente, construí uma carreira sólida, conquistei espaço profissional. Hoje sou formado em Pedagogia e História, e professor efetivo das redes públicas municipal e estadual. Fiz grandes amizades e formei aqui a minha base, a minha nova família. Lagarto deixou de ser apenas o lugar para onde vim trabalhar e se tornou o meu lar, o lugar onde me sinto pertencente, acolhido e em paz. Confesso: houve momentos em que pensei em voltar. Mas foi justamente nas horas de maior aperto que sentia a presença de Deus me animando, fortalecendo e me guiando. Em vez de recuar, escolhi lutar. Fui estudando, trabalhando, insistindo — dia após dia, passo a passo. E venci.

Minha trajetória de vida em Lagarto reflete exatamente o apoio de pessoas que acreditaram em mim, como as saudosas Hilda e Catarina, Irineu Roberto, Juquinha, entre outras.

A decisão de ir para Lagarto foi movida por esperança - esperança de novos horizontes, de crescimento pessoal, talvez de um recomeço. Mas o que eu não esperava era o peso da distância. Mas nada foi tão difícil quanto a solidão. Os primeiros anos, entre 1993 e 1995, foram difíceis. Passei por momentos de solidão e sei o que é estar sozinho. Foram os anos mais difíceis da minha vida. Tinha muita saudades da minha querida mãe, de meus irmãos e amigos. A saudade da família apertava no fim da tarde, quando a noite chegava e eu lembrava das noites em Cabo, com risadas e vozes familiares. Aqui, em Lagarto, o mesmo anoitecer me encontrava sozinho, encarando paredes que ainda não tinham história. Foram três natais e reveillon sozinho. Foram dias tristes e difíceis de suportar. O que me animava naqueles momentos de solidão e em meio às dificuldades era quando focava na certeza da presença divina, na promessa de que Jesus está sempre presente e pronto para nos guiar e sustentar. Eu conseguia perceber que o olhar de Jesus acompanhava cada passo do meu dia. Mesmo me sentindo desamparado, lembrava que Ele estava ali, sustentando-me e dando-me firmeza, como afirma Mateus 28:20, onde Jesus promete: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos”.

No dia 23 de janeiro de 1994, minha mãe escreveu uma pequena carta para mim. Nesta linda carta ela expressa muita preocupação e tristeza por eu, à época, está sozinho em Lagarto. Num trecho da Carta ela diz: “(...) Naquele dia que você me telefonou entrei em depressão só em lembrar que estava sozinho sem família. Espero que tenha encontrado alguém que [lhe dê] palavras de conforto. [...] Termino aqui estas poucas linhas com o coração cheio de saudades. A próxima te dou mais notícias. Eu te abençoo”.  Esta carta da minha mãe causou-me uma impressão tão grande que a guardo com muito carinho. Vi muito amor nela. Ela me abençoou. E essa bênção me acompanha até hoje. Acredito profundamente que foi graças as suas orações e sua bênção que fez com que nosso amorável Deus provesse meios para que eu superasse a solidão e construísse uma família maravilhosa.

A escritora cristã Ellen G. White escreveu um poderoso pensamento, que sintetiza exatamente minha experiência, em meio às minhas dificuldades: “Se consagrarmos a vida a serviço de Deus, nunca chegaremos a situações para as quais Ele não haja feito provisão. Qualquer que seja nossa situação, temos um Guia para nos dirigir no caminho; quaisquer que sejam nossas perplexidades, temos um Conselheiro infalível; quaisquer que sejam nossas aflições, privações ou solidão, temos um Amigo compassivo” (Parábolas de Jesus, p. 173).

A SOLIDÃO DO PECADO, A MAIS TERRÍVEL DAS SOLIDÕES

A solidão por viver sozinho é uma experiência muito dolorosa. Mas, eu diria com muita segurança que a solidão mais terrível é a solidão do pecado. Quando Adão e Eva pecaram, os resultados externos – as coisas visíveis – eram difíceis de suportar. Contudo, o mais difícil de tudo foi o vazio do coração que começaram a experimentar. Anseios ocultos, desejos insatisfeitos, anelos doloridos, tudo começou a abrir caminho dentro daqueles corações que tinham rompido seus laços com Deus. Estavam experimentando a solidão do pecado! Desde a entrada do pecado, cada ser humano tem sofrido fome de alma, anseios ocultos do coração. Indubitavelmente, uma “insatisfação divina” permeia a experiência humana, o que nos leva a indagar se existe alguma coisa capaz de satisfazer a busca do homem pela satisfação dos desejos do seu coração. O ser humano está numa constante busca pela realização. Há em nós uma sensação de incompletude. Isso é inegável. Esse fenômeno é um fato conhecido e discutido desde o início da história da filosofia. Platão, um dos grandes filósofos gregos da antiguidade, em um de seus diálogos (Górgias, 492b-d) compara os seres humanos a jarros que estão vazando. De algum modo, estamos sempre incompletos. Podemos despejar coisas nos recipientes de nossa vida, mas há algo que impede que o jarro fique cheio. Estamos sempre parcialmente vazios e, por esse motivo, temos uma consciência profunda de falta de completude e de felicidade.

Aristóteles, discípulo de Platão, afirmou que “Todos os homens aspiram à vida feliz e à felicidade, esta é uma coisa manifesta”. O fato a ser observado é que a felicidade e satisfação pessoal é a grande aspiração do ser humano. Porém esse desejo não é o problema, mas o fato dos homens buscarem nos lugares errados. A igualdade social, o avanço científico e tecnológico não resolveu, nem resolverá jamais, o problema existencial do ser humano – essa sensação de que sempre há algo faltando, mesmo depois de termos concretizado nossos sonhos. Sempre queremos mais e queremos coisas diferentes. Parece-nos então que nada que seja finito é capaz de satisfazer o profundo anseio que sentimos dentro de nós. Muitos se matam, e muitos outros estão sofrendo de depressão, stress, insônia, alcoolismo. Hoje há fobias de todos os tipos. A ansiedade é um mal generalizado. Isso tudo claramente aponta para um sentimento de vazio no ser humano.

Interpretando mal esses anseios, as pessoas procuram alívio no dinheiro, na fama, na bebida, nas más companhias, na imoralidade sexual, numa vida de lazer, no poder. Mas esses “remédios” nunca trouxeram felicidade. Por quê? Porque a fome oculta no coração humano é sintoma da solidão que busca a Deus, da agonia da fome por Seu amor em nossa vida. Insistimos: o vazio que sentimos no âmago da alma não é preenchido com dinheiro, diversões e fama, mas com a conexão com o compassivo Deus.

Diz C. S. Lewis: “O que Satanás pôs na cabeça de nossos primeiros pais foi a ideia de que eles poderiam ser como Deus, como se fossem independentes e tivessem vida em si próprios; que eles poderiam inventar algum tipo de felicidade sem Deus. E dessa tentativa infrutífera surgiu quase tudo na história humana – riqueza, pobreza, ambição, guerras, prostituição, classes, impérios, escravidão – a longa e terrível história do homem tentando achar outra coisa, menos Deus, para fazê-lo feliz. E por que isso nunca deu certo? É porque Deus nos criou, nos inventou, um como um fabricante inventa uma máquina. Se um veículo é fabricado para ser movido a óleo diesel, ele não vai funcionar direito com outro combustível. E Deus criou a máquina humana para se mover nEle. Ele é o combustível que nos faz agir, o alimento do qual precisamos para nos nutrir. Não há outro”.

Certa vez, Santo Agostinho escreveu que cada um de nós tem dentro de si um espaço vazio deixado por Deus. Você pode tentar preencher esse vazio com qualquer coisa que existe no mundo, mas nunca vai conseguir, pois é imenso, infinito como Deus, e só Ele pode preencher. Ele escreveu: “Criaste-nos para Ti, e nosso coração permanece intranquilo até que encontre paz em Ti”.

A CURA PARA A SOLIDÃO DO PECADO

Os seres humanos têm tentado de tudo, na ânsia de preencher esse vazio cavado por Deus. Porém, a resposta para o vazio não é encontrada em nós mesmos tampouco no ateísmo, porque como disse o personagem do escritor russo de pequenas estórias, Fyodor Mikhaylovich Dostoyevsky, Príncipe Mishkin, na obra O Idiota: “O ateísmo não proclama nada”. O preenchimento do vazio existencial não é encontrada no dinheiro. Podemos conquistar fortunas incalculáveis, e ainda que fosse possível conquistar o mundo todo, restaria sempre a ânsia de novas e maiores aquisições, nessa sede insaciável de preencher o vazio infinito do coração. O magnata Rockfeller disse: "Juntei milhões, mas eles não me trouxeram felicidade". Não é encontrada no poder. Alexandre, o Grande chorava após derrubar seus inimigos e dizia desconsolado: "Não há mais mundos para conquistar". Não é encontrada nos prazeres terrenos. O escritor pornográfico Lord Byron disse antes de morrer: "Tudo que me restou agora foram vermes, câncer e ressentimento". Por outro lado, Deus tem preenchido milhões de pessoas no correr da História, entre as quais eu me incluo.

A fala de Paul McCartney, um dos integrantes da famosa banda os Beatles é emblemática e reforça aquilo que estamos defendendo. Note o que ele disse: “Acho que estávamos meio exaustos espiritualmente. Éramos os Beatles, o que era maravilhoso. Mas acho que havia aquele sentimento de ‘É ótimo ser famoso, é incrível ser rico - mas qual o sentido disso?’” (Site Rolling Stone Brasil, 28 de junho de 2019).  Paul descreve a época em que era membro dos Beatles como "maravilhosa", reconhecendo o impacto e a alegria que a banda proporcionou. Reconhece que, apesar de ser famoso e rico, a questão principal era encontrar um propósito mais profundo e significativo para a vida, que transcenda a riqueza e a fama. Sua fala revela um sentimento de vazio que, segundo Paul, era comum entre os membros da banda. Ele menciona que, embora a fama e a riqueza fossem positivas, a questão central era: "mas para que serve tudo isso?"

É uma ilusão achar que se pode ser feliz divorciado de Deus. Viver sem desenvolver a espiritualidade. Uma pessoa alienada de Deus possui um vazio na alma. O ser humano procura preencher esse vácuo se atirando nas aventuras mais extravagantes. Tenta fazer carreira, planeja sua vida até nos mínimos detalhes e busca segurança de todas as formas. Mas em seu coração continua infeliz. O caminho para uma vida plena de felicidade e alegria se chama Jesus Cristo e consiste naquilo que Ele realizou na cruz por nós, que é o perdão dos pecados. “Pois o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo.” (Rm 14:17) Viver em comunhão com Deus significa ser feliz. Jesus Cristo diz a todos os que creem. Salmo 1.1: “Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores!” (Salmos 1:1). Enquanto o homem viver acreditando que nunca precisará de Deus para ser feliz sua vida não será verdadeiramente completa. Só aquele que tem autoridade para restaurar um coração aflito pelas dores da vida pode promover a verdadeira felicidade. Diz as Escrituras Sagradas: “Assim acontece com vocês: agora é hora de tristeza para vocês, mas eu os verei outra vez, e vocês se alegrarão, e ninguém lhes tirará essa alegria” (Jo 16:22, NVI).

Jesus, que é um com o Pai, “tornou-se carne e viveu entre nós” (Jo 1:14, NVI). “Ninguém jamais viu a Deus, mas o Deus Unigênito, que está junto do Pai, o tornou conhecido” (Jo 1:18, NVI). O compassivo Deus desceu do Céu e entrou neste mundo quando Jesus veio e viveu entre nós. “Aos olhos do mundo, não possuía beleza para que O desejassem; e não obstante era o encarnado Deus, a luz do Céu na Terra. Sua glória estava encoberta, Sua grandeza e majestade ocultas, para que pudesse atrair a Si os tentados e sofredores” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações [CPB, 2004], p. 23). Jesus é plenamente homem e plenamente Deus. Ele é um ser humano real, vivo, tal como nós, a quem podemos seguir, amar e admirar. É por isso que, quando cultivamos amizade com Jesus, ela nos satisfaz os anelos do coração. Começamos a experimentar uma vida satisfatória de repouso e paz, esperança e alegria que só Ele pode proporcionar.

Quer as pessoas aceitem ou não; todos precisam de Jesus. Jesus está batendo à porta do nosso coração; se abrirmos, Ele entrará e equilibrará nossa alma e a paz que excede todo entendimento invadirá nossa vida para sermos plenos nEle (Ap 3:20).

Caro amigo leitor e amiga leitora, talvez você esteja lutando com dúvidas a respeito da existência de Deus. Suas dúvidas são a fonte de um continuo desejo de conhecer a Deus e estar em harmonia com Ele. Como o homem na narrativa do evangelho clame: "Eu creio; ajuda-me a vencer minha incredulidade!" (Marcos 9:24). Talvez você também sinta dentro de si esse vazio. Não perca tempo e esforço tentando preenchê-lo com trabalho, estudo, consumismo, filosofias, sexo, divertimentos, relacionamentos pessoais, viagens. Você poderá conseguir distrair-se por algum tempo, mas quando a sua máquina começar a engasgar e a tossir, por ter usado combustível errado, você vai ter de parar e pensar que a única solução é nEle viver, se mover e existir (At 17:28).

Que tal começar a buscar a Deus hoje? Que tal largarmos dessa vida miserável que o mundo oferece, vida vazia, solitária e buscarmos aquilo que é eterno. Que adianta preservar uma vida nessa terra, umas amizades, uns prazeres terrenos e perder a vida eterna? Perder a herança que Deus nos deixou?

Lembre-se, o amorável Deus tem um lindo plano para sua vida. Você pode pôr em prática e pedir a Deus que complete a sua vida. Você decide. Que Deus abençoe os seus caminhos.

 

 

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