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Mostrando postagens de outubro, 2019

LUTERO E A GRANDE REFORMA

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Ellen G. White* Preeminente entre os que foram chamados para dirigir a igreja das trevas do papado à luz de uma fé mais pura, acha-se Martinho Lutero. Zeloso, ardente e dedicado, não conhecendo outro temor senão o de Deus, e não reconhecendo outro fundamento para a fé religiosa além das Escrituras Sagradas, Lutero foi o homem para o seu tempo; por meio dele, Deus efetuou uma grande obra para a reforma da igreja e esclarecimento do mundo. Enquanto, um dia, examinava os livros da biblioteca da universidade, Lutero descobriu uma Bíblia latina. Tinha ouvido porções dos evangelhos e epístolas, que se liam ao povo no culto público, e supunha que isso fosse a Escritura toda. Agora, pela primeira vez, olhava para o todo da Palavra de Deus. Com um misto de reverência e admiração, folheava as páginas sagradas; com o pulso acelerado e o coração palpitante, lia por si mesmo as palavras de vida, detendo-se aqui e acolá para exclamar: "Oh! quem dera Deus me desse tal livro!" An...

O BODE EMISSÁRIO

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Alberto R. Timm* A história de uma declaração polêmica feita por Ellen G. White A identificação e o significado escatológico do bode expiatório de Levítico 16 têm gerado muita discussão nos círculos acadêmicos. Dentro da antiga tradição judaica, o bode expiatório sempre foi visto como um ser demoníaco.1 Porém, desde o período pós-apostólico, muitos expositores cristãos têm tentado identificá-lo com Cristo e Sua morte sacrificial. Os adventistas do sétimo dia têm salientado uma clara distinção entre os bodes de Levítico 16:8, considerando aquele que era “para o Senhor” como sendo um tipo de Cristo, e o “bode emissário [hebraico Azazel]” como representante de Satanás. Essa mesma visão é também expressada por Ellen G. White. Este artigo apresenta um exame cronológico das afirmações de Ellen G. White a respeito do bode expiatório antitípico. A discussão começa com a contribuição de O. R. L. Crosier, que lançou o fundamento da compreensão adventista do sétimo dia sobre o ass...

A FÉ É CIENTÍFICA?

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Por Peter A. McGowan* Como argumentos do criacionismo, consolidados na Bíblia, são plausíveis de acordo com experimentos e confirmações científicas. Dentro da gaveta ao lado da minha cama tenho colecionado diversos quebra-cabeças geométricos, do tipo formado por várias peças complexas que devem ser montados com muito cuidado a fim de criar o formato final. Tais quebra-cabeças chineses, em geral, devem ser montados em uma ordem específica para que todas as peças se encaixem. Agora, suponha que eu coloque todas essas peças em uma superfície plana em uma pequena van de entrega e dirija por estradas irregulares por algumas horas. Pergunta: Será que a vibração e o movimento eventualmente montarão o quebra-cabeça? Um evolucionista pode responder: “Sim, se você continuar dirigindo o suficiente e aleatoriamente sacudir as peças”. Contudo, há algumas objeções para essa resposta simplista. Esses quebra-cabeças são intencionalmente criados para que, em diferentes fases, ...

175 ANOS DA CHEGADA DO JUÍZO

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Ricardo André Hoje é um dia histórico para a Igreja Adventista do Sétimo Dia em todo o mundo – o Dia do Desapontamento de 22 de outubro de 1844. Ao levantar nesta manhã fiquei refletindo sobre aquele dia tão marcante e triste para nossos irmãos mileritas. Guilherme Miller (1782-1849), um agricultor, converteu-se à Igreja Batista e começou a estudar intensamente a Bíblia. Utilizando uma Bíblia e um material de estudo de textos bíblicos conhecido como Concordância de Cruden, conclui que o Santuário descrito na profecia de Daniel 8:14 referia-se à Terra e a purificação do mesmo ao retorno de Jesus. Fazendo uso de um método de interpretação de profecias bíblicas conhecido como princípio dia-ano (Números 14:34; Ezequiel 4:6), concluiu, depois de 16 anos de estudo das profecias (1816-1832) que as "2300 tardes e manhãs" referidas, iniciavam-se em 457 a.C e se cumpriam entre março de 1843 e março de 1844. Como o fato não ocorreu (a volta de Jesus), o retorno aos estudos so...

HISTÓRIA DE DUAS IMAGENS

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Heyssen J. C. Maravi* A estátua de ouro de Nabucodonosor projeta acontecimentos do tempo do fim Desde o Gênesis até o Apocalipse, o tema da adoração é parte notável no desenvolvimento das Sagradas Escrituras. A primeira batalha travada neste mundo girou em torno do tema da adoração (Gn 4:4-8, cf. 1Jo 3:12). Será esse também o tema da última batalha (Ap 14:9-12). O livro de Daniel não é alheio a essa peculiaridade bíblica. Os primeiros versos desse livro mostram claramente esse conflito: “No terceiro ano do reinado de Jeoaquim, rei de Judá, Nabucodonosor, rei da Babilônia, veio a Jerusalém e a sitiou. E o Senhor entregou Jeoaquim, rei de Judá, nas suas mãos, e também alguns dos utensílios do templo de Deus. Ele levou os utensílios para o templo do seu deus na terra de Sineara e os colocou na casa do tesouro do seu deus” (Dn 1:1, 2). Esse fato se constitui um símile do grande conflito através da História, no qual Babilônia ataca o povo de Deus, Jerusalém.1 O fato de que...